Breve explanação sobre a obra
O seguinte trabalho se desdobra a partir de uma narrativa autobiográfica de uma situação
cotidiana – ter um corpo, não conseguir se mover através dele no espaço público. O poema é
construído usando personagens da cultura popular brasileira de massa – uma influencer, um
ex ator – para criar uma imagem que conversa com as demandas feministas ao se apropriar do
kitsch contemporâneo como imaginário coletivo compartilhado especialmente pelas redes e
novas formas de convivência virtual.
Ao poema, dito em primeira pessoa, somam-se pequenas animações que também reforçam
essas imagens coletivas a respeito de expectativas de gênero para mulheres, violentas ou
lúdicas. Passando pela piranha, pela influencer marombeira, pelas mulheres fruta.


Currículo
Alice Porto, Pelotas,1985
FORMAÇÃO ACADÊMICA:
2021. Doutorado em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande do Sul, com estágio doutoral na Katholieke Universiteit Leuven, LUCA School of Arts, (Bruxelas/Bélgica 2019-2020) / 2015. Mestre em Artes Visuais pela UFRGS / 2011. Especialista em Artes Visuais pela Universidade Federal do Rio Grande / 2009. Bacharel em Artes Visuais com habilitação em Gravura pela UFPel. 2006-2009.
Indicada ao 14º Prêmio Açorianos de Artes Plásticas nas categorias Destaque Livro de Artista e Destaque Ações Virtuais em Tempos de Pandemia
Publicações de artista – 2020. Alime News (editora Marca Visual) / Apesar de: ensaios visuais na quarentena (editora Marca Visual) / 2018. Gracyzine (publicação independente) / Piranhazine (publicação independente) / Ainda (publicação independente) / 2017. Quase um quadrado (editora Marca Visual) / 2016. Xoxotas de Pelotas (editora Caseira) / Ser um omi feministo (publicação independente, impressa no Estúdio Selva, Curitiba/PR)
EXPOSIÇÕES:
Individuais – 2019. Longe (Espaço T2, galeria da LUCA School of Arts, Katholieke Universiteit Leuven, Schaerbeek/Bruxelas, Bélgica, 2019) / Dito, não dito e maldito (Secretaria Municipal de Cultura de Pelotas, Pelotas/RS) / 2015. Quase Tocar (Corredor Impressa, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas/RS)
Coletivas – 2021. Riso da Medusa (Porto Alegre/RS) / 2020. Convocatória internacional de arte sonora da Rádio CASo – Centro de Arte Sonoro, Buenos Aires/Argentina) / Poetas diversos (Casa de Cultura Mario Quintana, Porto Alegre/RS) / UM MINUTO DE SI, Festival Internacional de Vídeo (Espaço Cultural Armazém Coletivo Elza) / Aparição – Banda de Garotas Instantâneas (BRONZE, Residência e Galeria, Porto Alegre/RS) / Penduricalho. Ocupação Ovárias (evento nacional online) / 5º FRESTA – Mostra Audiovisual (Espaço Incomum, FURG, Rio Grande/RS) / 2019. Ensaio Aberto Banda de Garotas Instantâneas – Projeto YOKO, 1a edição (BRONZE Residência e Galeria, Porto Alegre/RS) / 2018. Ditadura, opressão e tortura, o poder dos fracos (Rio Grande/RS) / 2017. Festival Nenhum Beat a Menos (Agulha, Porto Alegre/RS) / Festival Vênus em Fúria (Bar Ocidente, Porto Alegre/RS) / Ensaio Aberto, Banda de Garotas Instantâneas, 31o Festival de Arte Cidade de Porto Alegre (Atelier Livre da Prefeitura de Porto Alegre, Porto Alegre/RS) / Expressões do múltiplo (Pinacoteca Barão de Santo Ângelo, Porto Alegre/RS) / Subjetivações compartilhadas (Universidade Federal de Santa Maria, Santa Maria/RS) / 2016. Exercícios de Resistência. Galeria Guaçui, Juiz de Fora/MG / Transgressões de Pandora, Galeria A Sala, Universidade Federal de Pelotas, Pelotas/RS / 2015. Rhinos Are Coming – International Printmaking Exhibition. (internacional, itinerante) / 2013. O Rapto da Europa (Sala João Fahrion, Reitoria da UFRGS)
Ficha técnica
Gracyanne
Videopoema, 1min08 2020